Família, ajuda indispensável!
A família é a base para quase tudo na vida, ela começa dando o suporte quando ainda estamos no corpo de nossas mães e assim prosseguem, na hora de educar, dar condições de estudo, dar a alimentação necessária, prover carinho e saber a hora certa de dizer não.
Recebo inúmeros e-mails de mães com dúvidas sobre a profissão que os filhos desejam ter e sentem-se com medo, pois pouco sabem da rotina de um militar e observam principalmente as dificuldades impostas nessa linda carreira.
O melhor modo da família portar-se diante dessas dificuldades é apoiar seus filhos naquilo que for necessário, dar palavras de incentivo e não deixar com que a moral do jovem baixe. Evite dizer que está com saudades a todo momento, não o incentive a tomar atitudes em horas de dificuldades e, principalmente, entenda os momentos por ele vividos.
Haverá tempos em que o jovem está nervoso e evite chamar a atenção. Se ele está assim é muito provável que ele já esteja com vários pensamentos e com muita dificuldade para lidar com a situação. Chamar a atenção nesse momento só o estressa e faz com que ocorra o distanciamento entre ele e a família.
Vá às formaturas em que ele está em destaque (entrada pelos portões, término de curso, juramento à bandeira etc), pois esse é uma hora de orgulho para a pessoa e é muito triste olhar ao lado e ver seu amigo de farda sem familiares.
Quando possível, pergunte se ele precisa de alguma ajuda financeira e veja nos limites aquilo que pode ser ajudado, mas não o ajude em demasia, pois, assim, não conseguirá cortaro cordão umbilical com a família e ficará eternamente dependente.
Evite falar em desistência. Tenha a certeza de que isso passa pela cabeça do jovem em vários momentos e falar nisso só acaba por incentivá-lo a tomar essa atitude o que pode ser um grande equívoco se analisado no futuro, como é o caso de várias pessoas.
O mais difícil é o paradoxo ao parágrafo anterior. Se ele quer desisitir, apoie-o, pois para deixar tudo para trás é muito difícil, principalmente as amizades e superações vividas. Mas não faça isso facilmente, analise, peça ajuda dos psicólogos das escolas, tanto AMAN como EsPCEx, e depois quando não houver mais vontade dele ficar nas Instituições Militares, acolha-o e dê a ajuda necessária.
Logicamente isso não é um texto de especialista, mas de uma pessoa que vive isso todos os dias e aprendeu a entender os amigos e as famílias deles.